Temporada de festas juninas em Minas deve atrair milhões em 2025
A temporada de festas juninas em Minas Gerais promete movimentar o estado em 2025. O Governo de Minas lançou o programa Minas Junina 2025, que visa incentivar e valorizar tradições culturais juninas em mais de 400 municípios mineiros. A expectativa é reunir cerca de 3,3 milhões de pessoas nas celebrações que acontecem ao longo de junho e julho.
Segundo a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), os eventos contam com apoio financeiro por meio de editais regionais, ações de valorização dos patrimônios imateriais e incentivo por recursos oriundos do ICMS Cultural. A edição deste ano marca a terceira vez que o programa é realizado com essa estrutura estadual.
Programação especial na capital mineira
Em Belo Horizonte, um dos principais destaques será o Arraiá da Liberdade, promovido pela Fundação Clóvis Salgado (FCS). O evento ocupará os jardins do Palácio da Liberdade nos dias 27, 28 e 29 de junho, transformando o espaço histórico em um grande palco para manifestações culturais tradicionais.

Durante os três dias de festa, o público poderá assistir apresentações de grupos de quadrilha, além de expressões típicas como congos, catopês e outras manifestações artísticas regionais. A programação é gratuita e aberta ao público, reforçando o compromisso com a democratização da cultura.
Destaques no interior de Minas
Vale do Mucuri celebra com música e dança
No interior do estado, a cidade de Pavão, localizada no Vale do Mucuri, prepara o animado Forró do Regaço. A festa contará com uma série de atrações, incluindo shows ao vivo, danças típicas e muita comida regional. O evento deve movimentar tanto os moradores quanto visitantes da região.
A iniciativa busca valorizar as raízes culturais locais e proporcionar uma experiência rica em tradição. Além de ser um ponto de encontro para a comunidade, o evento também impulsiona o turismo e a economia local.
Maior pé de moleque do mundo em Piranguinho
No Sul de Minas, a cidade de Piranguinho realiza a tradicional Festa do Maior Pé de Moleque do Mundo, que chega à sua 18ª edição. A celebração é considerada Patrimônio Imaterial de Minas Gerais e atrai turistas curiosos por provar a famosa iguaria gigante.
Além do pé de moleque gigante, os visitantes podem aproveitar a programação com apresentações culturais, barracas de comidas típicas e artesanato local. O evento é uma forma de manter viva a identidade da cidade e promover o reconhecimento de seus produtos tradicionais.
Paraopeba e Rio Paranaíba lançam grandes eventos
Na região Central do estado, a cidade de Paraopeba já consolidou seu Festival Junino como um dos mais importantes da região. Com uma programação variada, o evento reúne música ao vivo, apresentações de quadrilhas e atividades para toda a família.
Já em Rio Paranaíba, no Alto Paranaíba, será realizada a primeira edição do Juninão na Praça. O novo evento surge com grande expectativa de se tornar uma referência regional, reunindo atrações culturais e incentivando o turismo local.

Cidades com programação junina confirmada
Eventos em diversas regiões do estado
Além das cidades já citadas, o Governo de Minas confirmou que outras localidades também participarão do Minas Junina 2025. Entre elas estão: Itinga, Janaúba, Jequitinhonha, Lagoa da Prata, São João Nepomuceno, Pedra Azul e Monte Azul.
Esses municípios promoverão festas que integram elementos de fé, dança, música e cultura popular. Cada cidade adapta a celebração às suas características e tradições locais, reforçando o papel das festas juninas como um traço marcante da identidade mineira.
Valorização dos patrimônios imateriais
A participação dos municípios é incentivada também pela valorização dos patrimônios imateriais registrados no estado. A cultura junina é reconhecida oficialmente como uma das mais relevantes manifestações do povo mineiro, contribuindo para a transmissão de saberes e tradições.
Por meio do ICMS Patrimônio Cultural, o estado garante repasse de recursos às cidades que mantêm viva a memória e o patrimônio imaterial. Essa política permite a continuidade de festas, celebrações e práticas culturais fundamentais para a diversidade cultural do estado.