Auxílio Emergencial 2021 pode ser prorrogado

O Governo Federal está avaliando a possibilidade de manter o Auxílio Emergencial para o segundo semestre de 2021. Inclusive, nesta semana, o atual ministro da Economia, Paulo Guedes, fez um posicionamento público sobre a possibilidade de pagar novas parcelas do benefício no segundo semestre do ano. Dessa forma, de acordo com as palavras do ministro, a medida já está em análise, mas só vai ser adotada caso a pandemia do novo coronavírus continue se mantendo em alta.

Em resumo, de acordo com a perspectiva que foi declarada pelo ministro Paulo Guedes (Economia), o Auxílio Emergencial somente vai ser prorrogado se a pandemia continuar com as suas estatísticas em alta. Ou seja, a prorrogação do benefício emergencial, portanto, depende da ascendência da curva pandêmica. Caso esta curva apresente então um declínio no segundo semestre do ano, as chances de prorrogar o Auxílio Emergencial diminuem consideravelmente.

Enquanto a Caixa Econômica Federal (CEF) ainda está no momento de organizar os repasses dos pagamentos da 2ª parcela do Auxílio Emergencial, já existe uma forte pressão dentro e fora do Governo Federal para que se aprove uma extensão do benefício para o segundo semestre do ano o quanto antes for possível.

A justificativa, obviamente, é a de que a Economia não terá forças o suficiente para ser retomada ainda em 2021. E diante disso, a solução que vem sendo proposta é a do pagamento de novas parcelas do Auxílio Emergencial.

Nas últimas semanas, aconteceram uma série de reuniões. Reuniões estas que tiveram o objetivo de discutir a proposta que, com o passar do tempo, cada vez mais se encaminha para que seja validada. Resta saber se essa expectativa de prorrogação do Auxílio Emergencial para o segundo semestre do ano vai se fazer cumprir ou não. Uma resposta que a população pode saber nas próximas semanas.

Prorrogação do Auxílio Emergencial

Em uma coletiva que foi realizada na cidade de São Paulo (SP), o ministro Paulo Guedes declarou que caso a pandemia siga como está atualmente, novas parcelas vão ser pagas. E ao ser questionado especificamente sobre a prorrogação do Auxílio Emergencial, o ministro também fez a seguinte declaração:

Isso depende da pandemia. Se a pandemia continuar conosco, nós vamos ter que ir renovando as camadas de proteção econômica da população. Mas se a pandemia recuar, nós já podemos passar pro Bolsa Família”.

De certa forma, a declaração do ministro Paulo Guedes fez uma sinalização a favor do Bolsa Família. Mas o que ele quis dizer se refere à reformulação do programa social, que o Governo Federal tenta fazer desde o início do mandato do presidente Jair Bolsonaro (atualmente sem partido político).

Nesse sentido, caso a pandemia dê os seus sinais de queda a partir do segundo semestre do ano, isso significa que o Governo Federal vai deixar o Auxílio Emergencial de lado para enfim focar no novo Bolsa Família, que é de desejo do presidente há 2 anos e meio.

Se essa situação se confirmar, todos os esforços do Governo vão ser concentrados nas mudanças que se pretende fazer no Bolsa Família. Afinal, este novo projeto precisa ser lançado até o dia 31 de dezembro de 2021. Pois caso este prazo final não seja respeitado, a legislação brasileira não permite que a medida seja aplicada em ano de campanha eleitoral, como é o caso de 2022. Ou seja, existe o risco de que o novo Bolsa Família não saia do papel se o Governo não acelerar este processo.

Parlamentares defendem prorrogação do Auxílio Emergencial 2021

Enquanto o ministro Paulo Guedes discute a proposta de pagar novas parcelas do Auxílio Emergencial tomando como base o orçamento disponível da União, Rodrigo Pacheco, que é o atual presidente do Senado Federal, depende que o benefício deve sim ser prorrogado. Afinal, de acordo com ele, o Auxílio Emergencial é, no presente momento, a principal fonte de renda de uma boa parte dos brasileiros.

Nas palavras de Rodrigo Pacheco (DEM – MG): “O Auxílio Emergencial pode, eventualmente, ser editado para mais um ou dois meses. Pelo menos enquanto não há a implantação de um programa perene de assistência social. É isso que o Congresso Nacional vai fazer, seja como protagonista ou como coadjuvante. Isso não importa”.

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